
Baseado na história de 1865 criada pelo professor de matemática inglês Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas é o terceiro filme que tem como protagonista a menina loira que se perde em um país desconhecido e encontra pela frente um novo mundo, cheio de personagens exóticos.
O livro foi transposto para o cinema pela primeira vez em 1903, num curta-metragem em preto e branco e mudo, feito no Reino Unido.
A segunda versão, rodada em 1951, ficou famosa mundialmente. O clássico da Disney foi indicado ao Oscar de Melhor Trilha Sonora e procurou retratar de forma fiel a obra de Lewis Carroll, misturando elementos de Alice no País das Maravilhas e Alice no País do Espelho.
A versão de Tim Burton para a história foi rodada primeiramente em 2D e depois foi convertida em 3D.
A produção envolveu uma enorme campanha de marketing, levando a obra de Carroll a ganhar as prateleiras das livrarias com obras em várias versões, tornando-o popular antes mesmo de estrear, causando grande frisson no público.
A moda foi influenciada, trazendo de volta o xadrez, os coletes e as cores frias para as coleções de outono-inverno, bem como as tendências da decoração, que se inspirou nos coelhos, ratos, gatos, cogumelos e rainhas para novos objetos.
A música não ficou de fora. O longa deu origem a dois CDs musicais, um da trilha sonora do filme e o Almost Alice (Quase Alice), compilação de 16 canções apresentadas nos créditos iniciais e finais.
A música-tema do filme ficou por conta da canadense Avril Lavigne e o álbum conta com participações de bandas como Tokio Hotel, The All-American Rejects, 3OH!3, Franz Ferdinand e Wolfmother. O título do álbum vem do filme, quando ninguém acredita que Alice seja a Alice “certa”, aquela confiante e corajosa que caiu no País das Maravilhas aos 6 anos, por isso, ela é “quase Alice”.
O tamanho de cabeças, olhos e personagens teve que ser alterado o filme. Os olhos de Johnny Depp, por exemplo, foram aumentados de 10 a 15% em relação aos olhos normais do ator. No caso de Crispin Glover, que interpreta o Valete de Copas, só tem a cabeça no filme. O corpo do personagem, que tem mais de dois metros de altura, é totalmente gerado por computação gráfica.
A Rainha de Copas, interpretada pela atriz Helena Bonham Carter, teve sua cabeça aumentada duas vezes na pós-produção, criando um visual de desproporcionalidade para o corpo